As crianças pequenas são afetuosas, assertivas, cheias de energia, contestadoras, curiosas, encantadoras, alegres, engraçadas, felizes, amáveis, intrometidas, graciosas, autoconfiantes, constrangedoras, surpreendentes e imprevisÃveis. E é inegável que elas têm direito e nós, o dever, de uma boa educação.
Nos últimos anos, os cientistas descobriram mais coisas sobre o funcionamento do cérebro do que em toda a história anterior. As experiências da primeira infância têm uma influência profunda sobre o cérebro do bebê. A capacidade de um indivÃduo aprender e florescer numa variedade de ambientes depende da interação entre natureza (sua herança genética) e educação (o tipo de cuidados, estÃmulos e ensinamentos que recebe), o cérebro humano é o único a se beneficiar com a experiência e boa educação, principalmente nos primeiros anos.Uma criança imersa na linguagem desde o nascimento vai aprender a falar muito bem.
Uma criança cujos gu-gusdá-das recebem sorrisos em lugar de apatia, provavelmente vai se tornar receptiva emocionalmente. Uma criança a quem falam ou para quem leem raramente nos primeiros anos pode ter dificuldade em dominar a linguagem mais tarde. Uma criança com quem brincam raramente pode ter dificuldades com o ajustamento social mais tarde. As sinapses que não são usadas repetidamente desvanecem-se, enquanto outras se mantém.
A melhor maneira de desenvolver as conexões cerebrais das crianças pequenas é dar-lhes o que precisam, um ambiente adequado para explorar, seguro e cheio de pessoas que respondam à s suas necessidades emocionais e intelectuais; não de cubÃculos, ditos adaptados para ser escola, televisão/vÃdeo ligados o tempo todo, nem de cartazes com palavras e imagens soltas à sua frente, cuidadores inseguros e oprimidos com a quantidade de crianças por turma, que na maioria das vezes tem idades e necessidades diferenciadas.
Profª Maria Elizete Serra Alves